Aula de Hoje, TEATRO DO ABSURDO,
Como o próprio nome diz, o Teatro do Absurdo propõe revelar o inusitado, mostrando as mazelas humanas e tudo que é considerado normal pela sociedade hipócrita. Essa vertente desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia, intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que, genericamente, divulgam o homem como um psicótico, um sofredor, um ser que chega às últimas conseqüências, culminando sempre na revolução, no atrito, na crise e na desgraça total. Extremamente existencialista, o Absurdo critica a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma vida medíocre.
À Cantora Careca, uma espécie de absurdo teatro de fantoches para adultos, seguiu La Leçon (A Lição), uma paródia drástica e cômica sobre as consequências mortíferas de convenções pedagógicas e linguísticas, na qual uma professora de reforço escolar assassina sua aluna no final.
O Teatro do absurdo nasceu do Surrealismo, sob forte
influência do drama existencial. O Surrealismo, que explora os sentimentos
humanos, tecendo críticas à sociedade e difundindo uma idéia subjetiva a
respeito do obscuro e daquilo que não se vê e não se sente, foi fundamental
para o nascimento desse gênero que buscava, na segunda metade do século XX,
representar no palco a crise social que a humanidade vivia, apontando os
paradigmas e os valores morais da sociedade como fatores principais da crise. A
principal fonte de inspiração dos dramas absurdos era a burguesia ocidental,
que, segundo os teóricos do Absurdo, se distanciava cada vez mais do mundo
real, por causa de suas fantasias e ceticismo em relação às conseqüências
desastrosas que causava ao resto da sociedade.
Teatro do Absurdo foi um movimento teatral desenvolvido por
dramaturgos europeus e norte-americanos, entre as décadas de 1950 e 1960, a
partir da visão existencialista de que a situação humana é essencialmente
absurda e sem propósito. Apesar de não ser um movimento artístico formal e
articulado, o Teatro do Absurdo constituiu-se em praticamente um gênero da
dramaturgia mundial por conta de textos que tinham em comum uma visão
pessimista da luta inglória dos homens para encontrar um propósito para
suas vidas e controlar seus destinos. Os principais autores do Teatro do Absurdo foram Samuel Beckett, Eugène Ionesco,
Jean Genet,
Arthur Adamov e
Harold Pinter.
Nas obras desses dramaturgos, a humanidade é vista como sem esperanças,
perplexa, confusa e ansiosa, a linguagem é cheia de nonsense e o comportamento dos
personagens é geralmente ridículo e sem propósito. Em uma das mais famosas
peças do gênero, "Esperando Godot", de Samuel Beckett, publicada
em 1952, o enredo é praticamente eliminado e a sensação de um eterno tempo
circular emerge a partir da atuação de dois personagens que sem nada para fazer
ficam esperando um tal de Godot, que não sabem quem é, nem por que o
estão esperando.
Como o próprio nome diz, o Teatro do Absurdo propõe revelar o inusitado, mostrando as mazelas humanas e tudo que é considerado normal pela sociedade hipócrita. Essa vertente desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia, intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que, genericamente, divulgam o homem como um psicótico, um sofredor, um ser que chega às últimas conseqüências, culminando sempre na revolução, no atrito, na crise e na desgraça total. Extremamente existencialista, o Absurdo critica a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma vida medíocre.
À Cantora Careca, uma espécie de absurdo teatro de fantoches para adultos, seguiu La Leçon (A Lição), uma paródia drástica e cômica sobre as consequências mortíferas de convenções pedagógicas e linguísticas, na qual uma professora de reforço escolar assassina sua aluna no final.
No entanto, Ionesco tornou-se conhecido
– inclusive internacionalmente – somente dez anos depois com Rhinocéros (Os
Rinocerontes), uma fábula de animais sobre o poder do mal e o oportunismo.
Alunos presentes: Bruna Cunha, Patrícia Nunes, Michel Ferreira, Camila Oliveira, Jorge Felix, Kleuny Alves, Handalo Felix, Douglas Gabriel, Cris Rabelo, Vanessa Silva.
Não há nada pior do que aquele que usurpa a arte sem deixar
um pedaço de sua alma. A arte é troca. Eu lhe dou todo o meu sangue e volto com
um pouco de seu coração.
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